Seguidores

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Luta de animais

Esta prática clandestina, com apostas que chegam aos 7 mil euros, está a proliferar, em todo o país e processa-se em bairros e /ou locais de perigosidade, onde a própria polícia tem receio de actuar. Bem recentemente, foi dado assistir, através dos telejornais, animais treinados para atacar as forças da ordem.
De referir que esta prática tem ainda como trágico o facto de roubarem animais de estimação, para com eles poderem treinar os animais de combate. Só no prazo de dois meses desapareceram, entre Lisboa, Cascais e Sintra, mais de duas dezenas de animais de companhia; de referir ainda que alguns deles apareceram agonizados com feridas graves, principalmente, nos maxilares.
Esta prática, cruel e imprópria de países civilizados, é proibida em Portugal - ver Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro; Capítulo I artigo1, 1ª alínea que diz: ” são proibidas todas as violências injustificadas contra animais" e art.º 3º: “ alínea f) Utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros, salvo na prática da caça”.
O Pit Bull é a raça mais usada nessas lutas clandestinas por causa da força. A procura de cães desta raça aumenta no Verão. Essas lutas são feitas em campos de futebol, em espaços fechados - em garagens abandonadas, entre cães de muitas raças e são realizadas por todo o país.
Os cães são ensinados a lutar, ferrar, etc.…Os cães que lutam precisam de um mês para recuperarem as suas forças. Força, agilidade e rapidez são as destrezas fundamentais que um cão precisa para fazer um bom combate.
Com a prática clandestina da luta de cães, infelizmente cada vez mais generalizada e a coberto da enorme passividade das autoridades, muitos cães são roubados para servirem de treino para essas lutas. As raças preferidas são as de médio e grande porte, nomeadamente o pastor alemão, o labrador e outros.